A seca e a falta de água atingiu no Espírito Santo níveis ALARMANTES.

As autoridades (a exemplo do secretário de Agricultura da foto) apontam as principais causas e as possíveis soluções…

Pouca chuva e excesso de uso na irrigação são as principais causas apresentadas… Como solução fala-se em ampliar o sistema de reservação da água, modernizar os sistemas de irrigação, mudando de aspersão para gotejamento, por exemplo.
Fala-se também da necessidade de ampliar a cobertura florestal e preservar nascentes…

Eu considero a falta de adequada cobertura do solo como a principal causa da crise hídrica. O solo descoberto e compactado não permite a absorção das águas das chuvas para abastecer os lençóis freáticos. O resultado é que assistimos: a alternância de períodos secos com enchentes períódicas!!!

É assustadora a proporção de áreas com pastagens degradadas, com enormes áreas totalmente descobertas, que mais parecem ambientes desenvolvidos para bois transgênicos (com minhoca) que dispensam o capim, se alimentando diretamente do solo…

É constante entre os técnicos, a ideia de que é necessário recuperar as pastagens degradadas. Mas poucos tem conhecimentos ou acreditam, que a primeira providência para a reforma das pastagens, deve ser uma dose “cavalar” de ferro com zinco!!! Eu não estou falando de adubar com compostos de ferro + zinco!!!! Mas sim de dividir as pastagens com cercas de arame (ferro zincado) para possibilitar um manejo racional, cuja falta foi a principal causa de degradação das pastagens…

Quanto a recuperação de nascentes, é uma boa ideia, que já vem sendo estimulada e executada por inúmeros projetos e programas institucionais e/ou governamentais.

Para a recuperação de Nascentes e APPs, usa-se construir cercas para protegê-las… Geralmente cercas convencionais de arame liso ou farpado, que são bastante onerosas, protegendo apenas a nascente, “torneira” e não toda a “Caixa d’água”, representada pela áreas circundantes… E isto pode, com a tecnologia das cercas elétricas, ficar mais barato que apenas proteger a nascente com cercas convencionais!!!

Tenho um exemplo concreto: no projeto da Fazenda Cravorana, em Piracaia SP, de propriedade de Joao Roberto Sampaio e Patrícia Sampaio, a implantação de um projeto completo em 17 hectares, ficou mais barato (R$ 21.000,00) do que se fosse apenas protegidas as nascentes e APPs (2.300 m de cerca) que custariam em cercas convencionais, mais de R$ 23.000,00…

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